Desvendando a República Checa

Para conhecer qualquer cidade da República Tcheca, no Leste Europeu, vale conhecer um pouco da sua história, para entender o que verá e viverá na viagem. Praga, Karlovy Vary, Pilsen são algumas das atrações que esperam os turistas, além de algumas curiosidades que você pode conferir a seguir.

Um país que sofreu com disputas políticas e religiosas desde o Império Austro-Húngaro, passou por duas guerras mundiais e a ocupação nazista. Além de décadas de comunismo soviético, derrubado apenas em 1989, após a Revolução de Veludo, que fez nascer a Tchecoslováquia. Em 1993 o país foi dividido, nascendo a República Checa.

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O que explica o porquê, mesmo com a impressão de ter uma Igreja Católica em cada quarteirão de suas cidades, o povo tcheco é hoje em dia um dos povos que mais tem ateus no mundo.

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No centro da Europa, com atrativos naturais, uma quantidade imensa de tesouros culturais, o maior castelo do continente e mais de dez Patrimônios Culturais da Humanidade, sem a menor dúvida, a República Tcheca merece estar na lista dos destinos mais procurados por turistas no Leste Europeu.

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Se achou tudo isso pouco, o país é o maior consumidor de cervejas do mundo (em média, 165 litros de cerveja por pessoa / ano), e não é raro conhecer restaurantes que produzem sua própria cerveja, e sempre com uma qualidade incrível. Não se espante se a cerveja for mais barata que água, essa lenda é real. Não à toa se bebe cerveja a qualquer hora do dia, todos os dias.

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A base da culinária local são as carnes de porco e de vaca. O prato mais típico da República Tcheca, obrigatório para quem visita o país, é o goulash, uma carne de panela em um molho forte, com bastante especiarias. Ele vem acompanhado de Knodel, um pão cozido em água, bem diferente do que temos no Brasil, ou de batatas. As salsichas e todo tipo de carne de porco são bem servidas também, muitas vezes como uma “entradinha” nada leve, mas muito saborosa.

goulash-republica-tchecaEm qualquer cidade você encontrará o Trdlo (ou Trdelnik). Fácil de achar por conta do cheiro, que domina as ruas e praças dos centros turísticos. Parece uma massa de pão enrolada em um cilindro de metal que vai ao fogo à lenha, e depois de cozida recebe uma camada de açúcar e canela. Uma delícia! E para os chocólatras, ainda é possível receber uma camada de Nutella.

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Ainda acha pouco? O país é um dos mais baratos da Europa. A moeda local, a coroa tcheca (Kc) é desvalorizada. É possível fazer refeições completas acompanhadas de cerveja, que, convertendo, sai por 10 euros. Mas, diferentemente da Suíça, por exemplo, o Euro não é aceito em quase nenhum estabelecimento, mas casas de câmbio estão espalhadas por todos os cantos.

Para aproveitar a República Tcheca, comece fazendo um roteiro por Praga, onde chegam vários voos da Europa. Inclua na viagem as cidades de Karlovy Vary, Pilsen e Cesky Krumlov. (Vamos escrever em breve matérias sobre cada cidade!).

Como chegar?

Não tem voo direto do Brasil para República Tcheca. Fomos de KLM e recomendamos! Além do avião estar inteirinho reformado, têm voos diários para Amsterdã, saindo de São Paulo, e quase todos os dias saindo do Rio de Janeiro. De outras cidades do Brasil eles têm parceria com a GOL para trazer os passageiros até SP ou RJ. Chegando em Amsterdã a espera para o voo KLM destino Praga foi rápida, mas se quiser ficar alguns dias e conhecer a Holanda, também, é uma ótima opção e eles não cobram a mais na tarifa para essa parada (sim, a maioria das companhias cobram por isso!).

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Quando visitar?

Cada época tem seu charme, mas é claro que no inverno (dezembro a fevereiro) a viagem fica um pouco mais limitada por conta da neve.  Recomendamos a primavera (entre março e junho) pois normalmente já não está um frio congelante, não neva, as cidades estão lotadas de flores coloridas e não é período de férias. Então, os lugares não estão tão lotados de turistas.

A jornalista viajou a convite da KLM e do Escritório de Turismo da República Tcheca. 

Fotos: Tina Bornstein e Divulgação